quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Na EXPECTATIVA

 Amanhã estreia o filme do Deadpool, conheci o personagem por acaso e foi logo me conquistando, fiquei fã das piadas, dos dramas que o personagem passava e acima de tudo do que ele podia fazer em sinal ao nosense total. E amanhã verei o filme e sinceramente estou torcendo que seja bom, apesar dos filmes de heróis às vezes ficarem aquém das expectativas.

 Como diria minha vó: Crie cachorro, crie gato, mas não crie expectativas.

Mas é impossível com esse filme, esperei mais de um ano por esse filme e ainda mais temendo que ele fosse PG 13, mas 16 anos está bom para começar!!

 Falta menos de um dia, menos de um dia!!!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Relacionamentos são difícies.

   O que meus antigos relacionamentos me mostraram que as vezes é muito difícil se relacionar com alguém que gostamos e também é solitário não poder conversar com alguém que você gosta, não poder se sentir amado e amar. Tive um relacionamento duradouro que se estendeu mais por teimosia do que amor, mas se fosse para descrever éramos muitos compatíveis com o outro, o problema foi nossas ideologias, nossa própria rotina e acima de tudo nossas brigas que acabaram levando ao caminho de ficar só.
  Se fosse para fazer uma analogia eu diria que no começo eu tinha encontrado uma pessoa que iria trilhar o caminho comigo, forte, inteligente e com um senso de humor e dever que me motivava a crescer e sempre melhorar, mas nem tudo são um campo de flores. Nos desgastamos profundamente, ela pelos problemas internos de sua mente e eu por que já não sabia mais como agir, costumava em pensar que nós éramos dois guerreiros armados e preparados contra uma horda de monstros que queriam nos derrubar, queriam nos fazer sofrer. Mas nunca soube que no primeiro problema a armadura dela era de vidro, se quebrou tão fácil quanto um dente-de-leão arrancado em um sopro. 
  Não estou me enaltecendo, mas senti que era o meu dever cuidar dela, lutei e lutei contra os monstros enquanto colocava ela nos meus braços e secava suas lágrimas, fazia de tudo para animá-la, talvez o meu mal tenha sido isso. A pressão cresceu era hora de buscar uma profissão em um mundo que não está preparado para dar uma oportunidade, luta e mais luta, nessa hora senti que estava na clareira rodeado de monstros e minha parceira estava entre eles, mudada, desconfigurada quase irreconhecível, seus olhos vertiam lágrimas negras e de sua boca escorria um ácido que eu não podia desviar, aceitei aquilo, fiquei louco e não sabia dizer se o céu era o chão ou vice e versa. Meu mundo roía.
  Mesmo assim eu tinha um objetivo, uma casa. Uma casa para mim e para minha parceira, uma casa que apesar de sair todos os dias para caçar, para arranjar suprimentos, sabia que seria nossa fortaleza, sabia que seria nosso refúgio. Tinha esse sonho. Mas aquele ser desconfigurado me enganou se tornando mais uma vez minha parceira, a pessoa que amo, foi um breve deslumbre, o suficiente para eu dobrar os meus esforços de aceitar todo aquele ataque, de buscar com mais força nosso refúgio. Aceitei muita coisa vindo dela até que não consegui mais tive que me afastar para ser tratado, eu estaria condenado se continuasse com aquela rotina de sofrimento eterno que ela tinha me posto. Vi nossa casa ser arremessada para longe, mas ainda si visível.
  Voltei para junto dela e assim como minha parceira se transformou naquele ser, de repente ela se transformara de volta na pessoa que me apaixonei, comecei a mostrar como estava melhor, tinha conseguido um trabalho, mostrava como estava mais culto, mais forte depois daquela recuperação e me esforcei demais. Ela viu no meu esforço uma forma de eu humilha-la, de dizer que todo o sofrimento que ela passara não era nada. Nunca tive essa impressão, queria mostrar para ela que eu tinha mudado que poderia segurar ela enquanto ela se esforçava a sair daquele buraco onde ela estava, tentei de todas as formas ajudá-la, aceitá-la e dá força para ela.
  Nossa casa ficou mais perto, mas ao mesmo tempo eu comecei a ver meus fundos serem sugados pela guerra, por puro acidente, e nesse momento ela voltou a ser aquele ser medonho,me alfinetava sobre tudo, sobre meus gostos, sobre os meus sonhos, sobre as coisas que queria fazer, sobre as coisas que estava fazendo pela gente.
   Foi torturante isso, ela não me atacava direto, fazia pequenos ataques, colocava fogo na casa, dizia que algo vinha pela esquerda e me acertavam da direita, colocava pedras no meu sapato, pisava nos meus calos quando estava em batalha. Cheguei a me afastar dos meus amigos para ela dizer você precisa ter amigos, cadê eles quando você luta? Aos poucos fui me jogando nesse poço de auto piedade chegando a pensar que talvez eu merecia aquilo tudo. Nossas conversas foram se enchendo de tabus e receitas que não poderia falar, as coisas que eu poderia dizer era: NADA ou besteira totalmente inofensiva.
  Queria uma parceira e não aquela muralha que só me fazia ir de em frente aos monstros totalmente despreparado e sem convicção. Sim por amor eu tinha perdido minha convicção e até mesmo minha motivação. Só desejava um dia tranquilo e nada mais, um dia se que precisasse empunhar minha espada contra todos aqueles monstros. Nunca me senti tão só em um relacionamento a dois.
  Mas tudo tem que chegar no fim, já é doloroso ouvir Eu Não Te Amo Mais, mas pode se dizer que estava me acostumando aquela dor, já não me importava com minha saúde, se viveria ou morreria, aceitei em viver um dia de cada vez. Por fim, cansei, ela cansou e em um momento tudo se desfez.
  Não apertamos a mão agradecendo aqueles anos todos, simplesmente um se virou para cada canto e fomos embora. Lutei desesperadamente e vi minha casa, minha família que seria construída ser esmagada pela magia dela e estranhamente não liguei mais.
 Eu disse Adeus.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Skeleton Archer III



Meu rosto começou a arder, tentei abrir meus olhos e descobri onde eu estava meus ouvidos captavam uma fogueira e uma risada. Finalmente meus olhos entraram em foco e pude enxergar o bandido amarrando Cristina enquanto passava a língua em sua face, por um momento me senti preso, mas logo minhas mãos se soltaram facilmente uma onda de raiva e força assolou meu corpo e nublou minha visão.
Senti que não havia controle do meu corpo e só queria matar o filho da puta, mas antes eu tinha um dever para com Cristina, meu corpo obedecia a um comando. Senti o arco saindo saquei e do ombro direito saíram três flechas, puxei uma e tencionei o arco e atirei na corda que prendia Cristina e ela caiu no chão. O bandido sacou o revólver e apontou na minha direção e um clarão iluminou a floresta, de repente tudo ficou calmo e nenhuma preocupação passou pela minha cabeça e pude reparar as estrelas enquanto eu caia em direção ao chão, será que é assim que se sente uma estrela cadente? O filho da mãe ainda não tinha terminado e apontou de novo a arma, eu mantia um olho mirando nele enquanto via Cristina correndo em minha direção, ela passou por ele num segundo e um segundo clarão iluminou a floresta, senti um peso acertando meu braço. Estranhamente uma coisa macia encostou em minhas mãos como se fosse uma tentativa de me manter na realidade.
MISERÁVEL! Agora nada mais me importava Cristina foi atingida, lágrimas saíram poderosas de meus olhos, uma dor explodiu em meu peito e todo meu corpo estremeceu, de repente senti várias pontadas saindo pela minha pele. Depois disso só captei sons, sons de madeiras rachando ou se quebrando, sons de milhares de coisas rasgando o ar e o principal som de um grito assustado que virou de dor e depois silêncio. Silêncio.
As estrelas brilharam intensamente, mas logo foi substituída por uma floresta, uma nova floresta. As árvores eram finas e se contorciam, os troncos eram cobertos por musgo verde e havia uma estranha névoa impedindo de eu ver mais do que 10 metros adiante. Eu encarava um caminho que se seguia reto até a névoa torná-la branca, como eu havia chegado aqui? Onde é aqui? E o principal eu estaria morto?
—Onde eu estou?
Uma forma negra surgiu da névoa branca em minha frente e avançava até parecer um figura gigantesca, dois enormes olhos vermelhos se iluminaram a floresta, um urro constante vinha da figura como um animal preparando para atacar. Em pânico recuei alguns passos para trás, aquela coisa me observava, sempre com sua figura protegida pela neblina, eu só sabia que era grande, muito grande e terrivelmente mortal. E tinha um ódio por mim.
−O que é você?!
A estranha floresta sumiu como se fosse de açúcar e um rio atravessam por ela, as estrelas voltaram a brilhar no céu, era uma noite sem nuvens onde podia enxergar a luz de cada estrela no céu. Algo suspirou em meu ouvido e uma voz sufocada falava:
—Rodrigo, vo-cê me salvou. Prometa-me que sempre será assim, corajoso e guerreiro, meu guerreiro. N-não se pre-preocupe comigo es-estarei bem.
Os lábios dela encostaram rapidamente na minha boca, havia gosto de sangue. Ela se afastou e voltou a falar em meu ouvido:
—Sem-sempre te amei.
Novamente silêncio.
Acordei numa cama fina e um forte cheiro de hospital entupiu minhas narinas, estava no pronto-socorro de meu município, meu corpo todo estava doendo principalmente em dois lugares no tórax, onde a bala tinha me acertado e no rosto sendo que eu não me lembrava de nada acertando meu rosto. Um grito de exclamação e logo fui acolhido por dois braços gentis:

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Ausência e feliz 2016

  Andei um tempo ausente, chega no final do ano e é época de se reunir com a família, pensar nos entes queridos e poder desfrutar de uma ceia deliciosa. Minha vó veio nos visitar e já começou a preparação da ceia, dos presentes e o que costumo chamar a magia de natal da minha família. A ceia estava farta e saborosa, tirando meu irmão que estava de viagem, o natal foi cheio de amigos e familiares. Eu adoro essa época de natal me sinto mais alegre e festivo. 

  Mas o dia seguinte, nossa é quando bate a ressaca moral, quando passa na minha cabeça as coisas que fiz, que deixei de fazer e que poderia ter feito melhor, tudo isso bate forte do dia 25 em diante, geralmente não faço metas para o ano, só tenho uma meta em mente: melhorar de vida e jogar fora o que me atrasa. E nesse período que às vezes eu vejo o quanto preciso melhorar como pessoa, que deveria ter sido gentil naquela certa vez, ou ter ignorado aquela outra pessoa e mesmo agora com 2016 já inaugurado não consigo dizer se 2015 foi bom ou não. Só sei que sorri em bons momentos e sofri bastante também...

 Arrr...

 Mas vou mudar de assunto, para algo bom. 2016 está aí e fora que quero mudar de emprego e estudar. É um ano de filmes bons estreando no cinema e selecionei alguns filmes que quero e vou ver nesse ano:

A Grande Aposta
Creed: Nascido para Lutar
Deadpool
Meu nome é Ray
13horas: os Soldados Secretos de Benghazi
Deuses do Egito
Zootopia
Batman Vs Superman
Mente Criminosa
Capitão América 3: Guerra Civil
X-men Apocalipse
Alice Através do Espelho
As Tartarugas Ninjas 2
O Truque de Mestre - o 2º Ato
Warcraft
Independence Day 2
As Caça-Fantasma
Esquadrão Suicida
Inferno
Animais Fantásticos e Onde Habitam
Detona Ralph 2
Sherlock Holmes 3
O Regressso.

 Essa lista é mutável, posso colocar e tirar alguns filmes dessa lista, mas a priori são minhas expectativa de 2016